Ao longo do ano, todos os meses, elaboramos uma história em grande grupo, no quadro e passamos para o nosso caderno. Depois passamos para o computador e enviamos por mail aos colegas das restantes turmas do 2ºano que participam connosco neste projeto. Criámos histórias muito giras.
Partilhamos convosco dois exemplos. Esperamos que gostem.
O pintainho herói
No tempo em que
as galinhas tinham dentes, havia uma linda aldeia habitada por galinhas, galos,
frangos e pintainhos.
Um certo dia, o peru Glu Glu, que vivia na montanha e que era
muito rico, ganancioso e egoísta, assaltou a casa do chefe da aldeia, o galo
Quiquiriquiqui. Depois roubou o tesouro da aldeia e escondeu-o em sua casa, num
baú que fechou a sete chaves.
O pintainho Piupiu, que vivia num lindo jardim perto da
aldeia, viu tudo o que se passou e procurou o mágico da floresta para o ajudar.
O mágico Coruja deu-lhe uma chave mágica que abria todas as portas.
O Piupiu, quando anoiteceu, esperou que o peru Glu Glu adormecesse
e em silêncio abriu o baú e retirou para dentro do seu saco o tesouro. Depois, correu
muito depressa para a aldeia e entregou o tesouro ao chefe, o galo
Quiquiriquiqui. Quando amanheceu todos ficaram felizes e ofereceram uma festa
ao Piupiu. Na festa, todos saborearam um pouco do tesouro que era, nem mais nem
menos, que milho amarelinho e muito gostoso. E assim termina a história do
pintainho herói.
A receita da felicidade
No tempo das fadas, dos anões e dos duendes, havia um anão mercador que tinha um foguetão mágico. Ele tinha um sonho que era encontrar a receita da felicidade, que diziam existir na lua. O anão vivia numa cabana, no bosque encantado. Lá perto, numa gruta, moravam o Sonso e o Mafarrico que eram diabretes muito maus e traquinas. Eles roubaram o foguetão do anão mercador e esconderam-no na gruta. O pobre anão mercador ficou mesmo muito triste e pôs-se a chorar sentado numa pedra. Um duende bonzinho que ali estava a passar, num tapete voador, ouviu o choro do anão, aproximou-se dele e perguntou o que se passava. O anão mercador contou-lhe o motivo da sua grande tristeza. Ele sem o seu foguetão jamais conseguiria chegar à lua, para poder realizar o seu sonho…
Então o duende disse-lhe para ele subir para o seu tapete voador que o iria ajudar. Juntos voaram até à lua e lá estava, numa cratera, um livro dourado de receitas, com a receita da felicidade. Depois, já com o livro regressaram ao bosque e descobriram a gruta onde estava o foguetão. O anão mercador não parava de pular e de rir de felicidade. Entretanto, ralharam com os diabretes que, envergonhados, pediram muitas desculpas e prometeram ser bonzinhos. O anão confecionou a poção da receita da felicidade, que todos beberam com agrado. A partir desse dia, todos os habitantes daquele bosque, viveram amigos e felizes, de verdade, para sempre.